Todos os dias terminam e o que fica é apenas algum raio de sol. Um ocaso para preservar nossas lembranças e respeitar nossas saudades.
Permanecem as mãos que toquei… o perfume dos beijos, as rosas roubadas e um rosto, na imensidão profunda do mar, ladeado por pinceladas de idílio.
Os ventos são juízes de todas as sombras e das conversas que se perderam ou impregnaram-se nos bancos das praças.
Sonhos… brisas… horizontes…
Cenários que eternizam ou sedimentam-se, n’algum lugar de nós.
Os dias se vão!
As promessas se quebram!
Vivemos porque morremos um pouco em cada um desses dias.
Doamos nossas emoções ao UNIVERSO… nossos desejos dispersos.
Os dias se findam para renascerem em forma de manhã, depois de virarem noites.
Os dias.
As noites.
Simbiose – amágama precisa, que o tempo nunca desfaz.
