ESPERAS INEVITÁVEIS…

Esperei, como criança que espera a visita do Papai Noel, em noite de Natal.
Sonhei! Queria tanto que viesse que até fiquei em pranto…
Depois fechei os olhos e adormeci, num sono de mistérios.
Mas, não esqueci o que esperava.
Entristeci, dentro da noite.
A seguir, amanheceu.
Assim fez-se outro dia e em mim tudo enterneceu.
Minha busca, minha espera e meus desejos diluíram-se…
Então pude entender que eram quimeras e que pertenciam somente a mim tudo aquilo que eu esperava…

Esperava a presença, a ternura, um flor desenhada numa brochura amarelecida às intempéries do tempo.

Esperava a candura, a paz, a serenidade dos sentimentos que arrefecem o turbilhão de sensações incontroláveis que nascem dentro de mim.

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