Ancoro tua nau, nas fendas do meu regaço.
Escondo, a mim e a ti, das tempestades que se erguem, entre as ondas verdes de um mar revolto.
Noturno pacto com Netuno, entre tritões e infinitos sargaços em desalinho.
Raios e trovões, rascunho de falsas auroras boreais – tu, amante doce e inocente… Eu, Circe ou Medusa, em coloridas serpentes.
Nesse entrelace místico, juntos, em amálgama indefinida, chegaremos, onde só aqueles que não possuem medo dos intensos naufrágios, conseguem chegar.
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