Desde o início do mês estou numa força tarefa minha comigo mesma.
Depois da FLIV – Feira Literária de Varginha, acumulei, fora as leituras que já estavam na lista, mais 16 obras.
Tenho lido no meu tempo, é claro, mas como boa geminiana que sou, leio dois a três livros de cada vez…
Não é ansiedade!
É pura curiosidade de saber o que cabe na cabeça dos escritores que me rodeiam.
Acabei de ler PRIMEIREAR, do amigo Adalton.
Li o volume II, portanto me cabem ainda os volumes I e III.
Uma trilogia de poemas saborosíssimos.
Os poemas de Adalton, se é que posso classificá-los assim, mas tenho a certeza que posso, pois não tenho compromisso profissional de resenhar e, sim apenas degustar cada obra escrita, são verdadeiras crônicas, carregadas das miudezas dos dias, que ele relata com uma tranquilidade e leveza típicas das mineiridades, pertencentes somente ao mineiro que o autor é.
São versos cheios de otimismo que vão nos cobrindo como bálsamo.
O autor diz que: “a máquina do tempo ainda não foi inventada”, mas seus versos têm a intenção de nos fazer viajar pelos tempos primeiros da nossa infância e adolescência.
Para quem não sabe, PRIMEIREAR foi um termo usado pelo Papa Francisco que, traduzido para o português, significa ALEGRIA DE EVANGELHO, indicando o ato de se tomar a iniciativa.
Então meu amigo Adalton, com toda a sua brejeirice que amo demais, tomou a iniciativa de nos brindar com poemas que abraçam e nos faz sair da zona escura que os momentos atuais têm nos oferecido.
Além de poemas, tenho lido, nas redes sociais do autor, pensamentos que transbordam sentimentos de fé e muita esperança, além de uma crença quase que incorruptível em acreditar que ainda há tempo para grandes transformações.
Uma leitura prazerosa.
Uma leitura que indico para aqueles que eu quero bem e, como eu quero bem a todos, fica aqui a sugestão de livro para degustar nas tardes de chuva ou de sol…
Também pode ser uma leitura indicada logo pela manhã, assim, quem ler, antes de começar o dia, se sentirá mais leve e confiante.
Se juntarmos os três volumes, são mais de 200 páginas escritas com o coração de um poeta generoso com os amigos, com a vida, com o mundo e, acima de tudo, consigo mesmo.