VÁCUO…

No meio de toda essa solidão, preciso de amor, mas percebo que ele é tão silencioso e solitário quanto eu.
Para esconder a solidão me perco no deboche, na luz difusa do abajur… embebedo-me de blues.
Blues acalma a solidão… me solta na amplidão.
Vejo rostos e mais rostos e, nem eles, me afastam dessa minha solitude!
Vou à miúde, complexa e simplória que sou.
Na minha simplicidade tão fácil de ser decifrada, o silêncio me aplaca e, na palavra vou despindo aquilo que sou – vácuo e, mais nada!

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