NÃO SOMOS, APENAS ESTAMOS…

Tudo na vida é uma passagem e isso é muito bom, pois nos permite mudar, aprender, conhecer…

Nunca somos, apenas estamos.

Hoje ESTOU escrevendo para a COLUNA CULTURA EM AÇÃO um agradecimento e uma despedida.

Quero agradecer, primeiramente, a proprietária desse tão renomado periódico, “GAZETA DE VARGINHA”, a senhora Ana, que me acolheu com carinho e deferência; agradeço a um grande incentivador, Leandro Acayaba e, ao Rodrigo Fernandes, colunista de FATOS E VERSÕES, pela amizade, orientação e longas prosas inteligentíssimas.

O bom de tudo são as amizades que fazemos e os contatos interpessoais que se formam.

Também não poderia deixar de agradecer aos meus leitores assíduos, que aguardavam pelas postagens e me enviavam conteúdos dos seus trabalhos culturais – foram 88 matérias em quase dois anos de coluna.

E, como sempre estamos, estou saindo para começar novos projetos e novas responsabilidades.

Não conseguimos abraçar o mundo inteiro com as mãos, pois elas nos são somente duas.

Hoje me cabe bem o poema de Carlos Drummond de Andrade “SENTIMENTO DO MUNDO”, onde logo nos dois primeiros versos lemos: “Tenho apenas duas mãos e o sentimento do mundo”. Para quem não conhece a semântica do conteúdo é sobre as complexas relações do nosso EU e a realidade à nossa volta, nossas dores, anseios, desejos… essa busca constante por querermos novas estradas para tocar algo diferente e que julgamos ser melhor para nosso desenvolvimento e aprimoração, ou seja, para observarmos e tentarmos mudar o mundo ao redor, dentro de algo mais equânime, mais democrático.

É o que desejo, experimentar novas possibilidades e, como as mãos são somente duas para abraçar o mundo todo, chega uma hora que temos que abri-las para desagarrar de algumas coisas para segurar outras.

O resultado final de nossas escolhas somente o tempo pode nos mostrar.

Fecho um ciclo para abrir outro.

Aproveito para anunciar que vem livro novo por aí, no segundo semestre, afinal, meu ofício é escrever.

No mais, aos amigos que me querem bem, sempre digo: A gente se esbarra por aí…

O resto? A gente joga para o UNIVERSO que ele se encarrega de acomodar tudo no seu devido lugar.

Enquanto isso, a gente vai fazendo de conta que está tudo certo, porque assim nos ensinou Poliana.

Gratidão a todos.

NOTA – As postagens sobre CULTURA continuarão sendo feitas por aqui, a partir e agora.

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