ADORMECIDA EM TUAS ASAS…

Faz-me navegar por vastidões desconhecidas…

Cinestesia!

Sensações e cheiros e gostos de tantas palavras perdidas.

O toque tênue, jamais experimentado,

A impossibilidade de tocar as asas de uma borboleta,

De colocar os dedos na chama invisível de uma vela, nem sempre acesa…

Teu corpo é assim,

Gozo da bebida quente

Que devora meus sentidos

Num amar de estranhas impressões,

Quando recosto-me, nas tuas asas,

Dormente, cansada,

Vencida pela vida

Que aos poucos se esvai.

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