CANTEIROS DE GIRASSÓIS…

Ouça!
É por ti minha respiração descompassada.
Também são as mãos, mergulhadas em rosas.
Ainda mais,
dou-te os seios desnudos e o meu regaço inteiro,
terno e quente colo a acolher-te, nas noites em que te sentires perdido.
Depois, a boca e o corpo em entremeio,
canteiros de lavandas e girassóis…
Talvez roseirais ou simples diademas de centáureas.
Sobre um giral, vestido de seda e reluzentes estrelas,
que são ornamentos de noiva.
E que me possuas o coração
que é frágil e sorrateiro,
mas não me consumas a alma
que apenas sobrevive,
sob estado de devaneio.

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