CONVITE…

Esta noite saia comigo

E, neste encontro furtivo,

Ponha-se em meio aos meus sorrisos.

Nós dois, a caminhar, convido-te!

Pés descalços na areia

Que cai fria na madrugada

A embrulhar-nos pelas calçadas.

Nada fale…

Apenas cala-me!

E, pelas palavras não ditas,

Entenda meu coração

E tudo o que ele abriga.

Sem beijos ou abraços,

Somente no toque das digitais,

Deixa-me enterrar os medos

Que circundam as fragilidades

Do meu “sentir-se” incapaz.

Neste convite sem festas

Não queira saber dos meus segredos

E, de ti, conta somente o que for bom…

Nem faça-me promessas.

Apenas viva aquilo

Que em mim me resta…

Uma centelha de amor

Que precisa ser acesa.

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