MEU PEQUENO SENTINELA…

A mãe sente e pressente

A semente em seu ventre

E impelida por intensa luz

Abriga um ser ardentemente

Por ele abre seus espaços nos vãos das suas entranhas

E o alimenta ferozmente com o fervor de suas sanhas

O rebento vem ao mundo

E a mãe se ilumina

De sorriso em sorriso mais o leite do seu peito

A criança se arrima

Muitos anos de alegria

Tecendo eternos sentimentos

O menino vira homem e na guerra se consome

A mãe, agora, de coração vazio

Na derradeira iminência de um precipício

Queda-se em clausura e some-lhe os sorrisos

Apegada aos santos, nas rezas e esperanças

A mãe afaga o filho

No que restou das suas lembranças

Poema feito com a premissa do FILME – MEU PEQUENO SENTINELA

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