DOÇURA…

Você habita meu silêncio.

Está na parte, na qual falta ar.

Cala-se em mim.

Sintetiza minhas tristezas nos segundos de solidão.

Traz-me paz.

Devolve-me a luz.

Costura meus sentimentos retalhados.

Refaz-me!

Depois, sem nada pedir, adormece.

Por fim, dilui-se no sangue das minhas veias.

É como abelha.

Constrói colmeias.

Viro mel.

Apago o amargo da minha vida.

Pois é glaçúcar.

Sacarina, perdida em mim…

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