Vivo entre ausências e distâncias.
Vou emaranhando-me entre os medos de tudo aquilo que suponho saber.
Ando entre os limites daquilo que as mãos nem sempre alcançam.
Transgrido versos…
Faço e refaço poemas.
Altero temas.
Crio! Recrio!
Busco.
Encubro.
Outras vezes oculto.
Sigo os fragmentos dos meus pés.
Poeira!
Ponteiras!
Vales…
Rios doces…
Mansos riachos…
Invisíveis regatos.
Desfaço-me na relva molhada.
Corro campos largos.
Onde estará meu maior pecado?
Velado entre as dores e feridas?
Vivo, entre ausências e distâncias,
Na esperança fugaz de tocar a tua presença
que nem sempre me é permitida.
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