Todos os dias avanço ruas e becos…
Vielas escuras e esquinas frias.
De maneira solitária
Teço um caminho de sonhos e ilusões.
Encontro à minha frente vastos campos
Repletos de bifurcações.
Os meus pés caminham vorazes
Engolindo asfalto ou estradas desertas.
Sinto-me assim, descoberta,
Nua na alma…
Despida no coração.
O desejo é que esse roteiro
Ou essa misteriosa trilha
Conduza-me a uma ilha distante
Onde sempre seja início de outono…
Onde meu corpo sempre morno
Seja paz e adorno para o corpo teu.
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